A Inovação é um termo lato e ambíguo, que nasceu da necessidade de os mercados e as empresas se diferenciarem e permanentemente se adaptarem ao crescente e acelerado desenvolvimento científico e tecnológico. A necessidade de os setores produtivos e de serviços evoluírem ao nível dos produtos, processos, serviços e tecnologias, traduziu-se num crescente investimento em atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D). A metodologia de tentativa/erro passou a ser um dos ativos mais valiosos das empresas, permitindo que se inove ao nível dos modelos de negócio de forma incremental ou disruptiva.

O reconhecimento da inovação, e consequentemente da importância das atividades de I&D, é atualmente explicito na estratégia e diretivas comunitárias da União Europeia, e promovida por todos os estados membros junto do tecido empresarial. Sendo a inovação um dos motores mais expressivos para o crescimento económico sustentável. Em Portugal, o investimento em inovação e desenvolvimento atingiu o máximo histórico de 1,4% do PIB em 2019 com impulso das empresas, tendo aumentando 8% face ao ano anterior. Estes dados permitem-nos quantificar a relevância e reconhecimento que o tecido empresarial está a dar à inovação ao longo dos anos. Tal conclusão, é também perceptível quando analisado o histórico do investimento em I&D que aumentou 34% face aos valores de 2015 (dados PORDATA e IPCTN). Este crescimento é resultado do reconhecimento do retorno que a Inovação traz para as entidades empresariais, mas também é reflexo do crescente investimento em I&D por parte da União Europeia e das políticas públicas de incentivo a estas iniciativas.

Os ciclos económicos, permitem-nos compreender a evolução dos setores e mercados, e aprender que o incremento de competitividade se concretiza por via da diferenciação incremental, mas essencialmente disruptiva. O sucesso no mercado actual depende da gestão sistemática do portfólio de produtos, serviços ou tecnologias, e isso por sua vez depende do desenvolvimento de uma estratégia de inovação. Trata-se da gestão do risco através da diversificação. Pensar que só há uma forma de abordar a inovação é, na realidade, um reflexo do insucesso, ou no mínimo, uma limitação das opções para ter sucesso. Isto direciona o foco para a obtenção de resultados em vez de resultados significativos, quer para os clientes, quer para a empresa e os colaboradores.

Para termos sucesso na gestão do nosso portfólio de produtos e serviços, é necessário equilibrar a exploração de novas ideias com a análise de modelos de negócio comprovados, assim como, a transição bem sucedida entre estes domínios.

Com base nestes pressupostos, o Grupo ACA vê a Inovação não como mais um fator diferenciado, mas sim, como uma componente intrínseca na criação de soluções sustentáveis para dar resposta aos maiores desafios internacionais. A inovação é um dos pilares estratégicos no posicionamento e desenvolvimento de negócio do Grupo ACA, permitindo uma rápida adaptação aos desafios tecnológicos e uma resposta eficaz às necessidades do mercado e dos seus clientes.

Neste sentido, o Grupo ACA trabalha a Inovação numa lógica sustentável e em parceria com os grandes players internacionais dos setores da construção, gestão de resíduos, e instalações elétricas, mas também com universidades, laboratórios colaborativos e centros de investigação e desenvolvimento tecnológico. Como parte integrante do desenvolvimento de projetos nos domínios da economia circular, construção 4.0, metodologias lean, transformação digital, segurança, smart cities e smart grids, entre outros domínios, o Grupo ACA tem apostado na inovação como motor para a construção de um futuro sustentável a nível económico e Ambiental.

Conteúdo redigido por João Ferreira, Innovation Manager no Grupo ACA